Quando mais o mercado cresce e as empresas evoluem, a necessidade de realizar uma gestão financeira para construtoras acaba se tornando uma das principais prioridades para essas empresas. Por isso, você como atuante neste mercado, não pode deixar de descobrir como também pode realizar isso de modo assertivo.
Neste artigo, você irá conhecer as quatro principais práticas que vão melhorar sua gestão financeira e, é claro, possibilitar a otimização de seus processos. Prossiga com a leitura e confira!
1 – Tenha um planejamento orçamentário detalhado
O planejamento orçamentário detalhado é um dos pilares fundamentais na gestão financeira de construtoras, sendo que este processo envolve uma análise minuciosa de todas as despesas, receitas e investimentos previstos para um determinado período, geralmente abrangendo um ano fiscal.
Confira a seguir alguns dos pontos que você deve levar em consideração em um planejamento como esse!
1.1 – Projeção de custos e receitas
O primeiro passo para um planejamento orçamentário eficaz é projetar com precisão todos os custos associados aos projetos em andamento e futuros. Isso inclui materiais, mão de obra, equipamentos, custos indiretos, impostos, taxas de licenciamento, entre outros.
Além disso, é crucial estimar as receitas esperadas, considerando os valores dos contratos, prazos de pagamento e possíveis variações.
1.2 – Análise de histórico e tendências
Utilizar dados históricos de projetos anteriores para embasar as projeções é uma prática inteligente. Essa análise pode revelar padrões de gastos, flutuações de custos em determinadas épocas do ano, variações sazonais e tendências de mercado que devem ser consideradas no planejamento.
1.3 – Contingências e reservas
A construção civil frequentemente enfrenta imprevistos como atrasos, mudanças regulatórias, variações nos preços de materiais, entre outros. Ter reservas financeiras ou contingências no orçamento ajuda a lidar com esses imprevistos sem comprometer a viabilidade financeira dos projetos.
1.4 – Acompanhamento e revisões periódicas
É essencial acompanhar regularmente os gastos reais em comparação com o orçamento planejado. Essa revisão periódica permite ajustes quando necessário, evitando desvios significativos e permitindo tomadas de decisão mais ágeis.
1.5 – Uso de ferramentas de gestão
A utilização de softwares e ferramentas de gestão financeira pode facilitar o processo de planejamento, permitindo uma análise mais precisa, relatórios detalhados e projeções mais eficientes.
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2 – Possua um controle de custos eficiente
Dada a natureza complexa e variável dos projetos nesse setor, a capacidade de gerenciar e otimizar os custos é fundamental para a rentabilidade e o sucesso a longo prazo. Para realizar isso de modo eficiente, algumas dicas que você pode seguir são:
2.1 – Identificação e categorização de custos
O primeiro passo para o controle de custos é identificar e categorizar todas as despesas associadas aos projetos. É necessário considerar: custos diretos, como materiais, mão de obra e equipamentos, bem como custos indiretos, como despesas administrativas, aluguéis de equipamentos e gastos com marketing.
2.2 – Negociação com fornecedores e parceiros
Buscar fornecedores confiáveis e estabelecer parcerias estratégicas pode resultar em melhores condições de pagamento, descontos por volume de compras e preços mais competitivos para materiais e serviços, contribuindo diretamente para a redução de custos.
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2.3 – Gestão eficiente de materiais e estoques
O controle adequado do estoque de materiais é crucial para evitar desperdícios, armazenamento excessivo e obsolescência. Um gerenciamento eficiente dos materiais, adquirindo apenas o necessário para cada fase do projeto, pode reduzir significativamente os custos.
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2.4 – Análise de rentabilidade por projeto
Realizar uma análise detalhada da rentabilidade de cada projeto ajuda a identificar onde os custos estão concentrados e se os retornos esperados estão sendo alcançados. Isso permite ajustes para futuros projetos visando uma maior lucratividade.
3 – Faça análises e monitoramentos constantes
Esses processos permitem que as empresas avaliem regularmente seu desempenho financeiro, identifiquem áreas de oportunidade, tomem decisões estratégicas embasadas e façam ajustes quando necessário.
Descubra abaixo algumas das táticas que podem ser utilizadas!
3.1 – Indicadores-chave de desempenho (KPIs)
Métricas como lucratividade por projeto, índice de endividamento, margem de lucro, ciclo de caixa, entre outros, oferecem insights valiosos sobre o desempenho financeiro da empresa.
3.2 – Comparação com metas e projeções
Comparar regularmente o desempenho atual com as metas e projeções estabelecidas no planejamento financeiro é crucial para identificar desvios e ajustar estratégias, se necessário, para alcançar os objetivos pretendidos.
3.3 – Análise de tendências e padrões
Analisar tendências ao longo do tempo ajuda a identificar padrões de comportamento financeiro, possibilitando a antecipação de mudanças no mercado e a adoção de medidas preventivas ou corretivas.
3.4 – Feedback e comunicação interna
Estabelecer um sistema de comunicação interna que permita a troca de feedback entre as diferentes áreas da empresa é crucial. Isso ajuda a identificar problemas rapidamente e a encontrar soluções colaborativas.
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4 – Crie um planejamento tributário estratégico
Trata-se de um conjunto de estratégias voltadas para a redução da carga tributária de forma legal e ética, aproveitando as melhores práticas fiscais disponíveis. Para criá-lo, é necessário conhecer alguns aspectos importantes, como:
4.1 – Escolha do regime tributário adequado
Para construtoras, a escolha do regime tributário mais adequado pode fazer uma grande diferença. Opções como Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional têm implicações distintas em termos de tributação sobre o lucro, créditos tributários, impostos a pagar e obrigações acessórias.
4.2 – Identificação de incentivos fiscais
Buscar e aproveitar os incentivos fiscais disponíveis para o setor da construção civil pode ser uma estratégia valiosa. Existem programas governamentais que oferecem benefícios tributários para determinados tipos de empreendimentos ou investimentos em áreas específicas.
4.3 – Análise e planejamento de prazos
O planejamento tributário estratégico envolve também a análise dos prazos de pagamento de impostos, como o ICMS, ISS, PIS, COFINS, entre outros. Gerenciar esses prazos de maneira estratégica pode otimizar o fluxo de caixa, aproveitando melhor o dinheiro da empresa.
4.4 – Redução de carga tributária
Isso pode incluir estratégias como a compensação de tributos, a utilização de créditos fiscais, a reavaliação de despesas dedutíveis, entre outros.
4.5 – Compliance fiscal
Um planejamento tributário estratégico deve garantir que todas as operações estejam alinhadas com as normas e regulamentações fiscais vigentes, evitando problemas legais e multas.
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